Conheça mais sobre lawtechs e o empreendimento jurídico e seus impactos e benefícios.
O ecossistema de inovação está ajudando a transformar e modernizar ainda mais a área do direito. As tecnologias jurídicas, novas metodologias e modelos de trabalho somados a um novo mindset no mercado têm impulsionado escritórios e departamentos a darem um passo além em sua forma de atuar e lidar com desafios. E isso inclui as lawtechs e o empreendedorismo jurídico.
Embora, por vezes, ainda não se associe tão diretamente a área com negócio, cada vez mais essa visão é acolhida e contribui para gerar otimizações com benefícios para todas as partes.
Ao mesmo tempo, temos as lawtechs dando suporte para tudo isso ser posto em prática e proporcionar resultados melhores. Então, continue a leitura para saber mais sobre lawtechs e o empreendimento jurídico.
O que são lawtechs e o empreendimento jurídico
De forma objetiva, as lawtechs são startups que criam, desenvolvem e distribuem soluções destinadas ao setor jurídico e voltadas à inovação. Sendo assim, o termo tem sua origem na união entre as palavras law (advocacia) e technology (tecnologia).
As soluções dessas parceiras, entre outros objetivos, contribuem para modernizar e tornar os serviços jurídicos mais ágeis, eficientes e descomplicados.
Por suas vez, o empreendedorismo jurídico, em uma definição mais simples, representa a implementação de novos negócios no mercado jurídico. Mas ela vai além, representando também uma visão de negócios e uma forma de encarar a advocacia, conectando-a com a prestação de serviços para atender a uma demanda da sociedade e do mercado.
Lawtechs e o empreendedorismo jurídico: relação com a Indústria e a Advocacia 4.0
A Indústria 4.0 refere-se à quarta revolução industrial, que está associada aos sistemas físicos cibernéticos. De um modo geral, ela descreve a tendência crescente de automação e troca de dados em tecnologia e processos. Isso não ocorre apenas na indústria de manufatura, mas já faz parte da realidade e dos desafios de muitos setores, incluindo o jurídico.
Nesse sentido, surgiu a Advocacia 4.0, relacionada ao uso estratégico de tecnologias e com vistas à humanização da prática jurídica para melhor ajudar os clientes e a sociedade em geral.
Nesse contexto, os advogados buscam inovar enquanto ancoram a prática do direito aos princípios essenciais da justiça. Com isso, a tecnologia jurídica e as inovações demandadas comumente podem ser supridas por iniciativas de lawtechs e o empreendedorismo jurídico.
Benefícios de Lawtechs e o empreendedorismo jurídico no mercado de advocacia
A presença e atuação estratégica de lawtechs e de iniciativas do empreendedorismo jurídico, como visto, permitem trazer mais humanização, agilidade, modernização, digitalização e eficiência para as práticas e os processos de rotina dos advogados. Afinal, ainda, desempenham um papel para proporcionar mais equidade, inclusão e transparência na prestação de serviços.
Ademais, esse apoio e as inovações desenvolvidas possibilitam a obtenção de reduções de custos e desperdícios, a otimização do tempo, a diminuição de taxas de refações e erros, o ganho de produtividade e agilidade nas atividades, entre outros benefícios.
Lawtechs e o empreendedorismo jurídico: perfil do advogado
As transformações não impactam apenas o mercado, como, também, o perfil do advogado de agora e do futuro. Inovações como lawtechs e o empreendedorismo jurídico impulsionarão algumas demandas nas habilidades e competências dos profissionais. Dessa forma, isso inclui:
- Análise de grandes volumes de dados para tomadas de decisões estratégicas;
- Aprendizado constante e multidisciplinar;
- Abertura ao uso de novas tecnologias;
- Gestão baseada em dados;
- Capacidade de inovação;
- Pensamento sistêmico;
- Visão mercadológica;
- Foco no cliente.
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