Conheça iniciativas para criar e fortalecer uma cultura data driven.
Estabelecer uma cultura data driven é algo central em plena Era dos Dados. Também é uma resposta a uma grande transformação cultural e econômica em andamento, conhecida como indústria 4.0.
Cada revolução industrial impulsiona diversos avanços e possibilidades. Sendo assim, o vapor marcou a primeira onda; a eletricidade a segunda e a tecnologia da informação a terceira. Afinal, os dados são elementos que estão no centro da quarta revolução, apoiando novas capacidades e potenciais.
E já estamos evoluindo para um cenário 5.0. Então, é hora de seu escritório de advocacia ou departamento jurídico impulsionar a transformação digital e o uso estratégico de dados. Para isso, continue a leitura e conheça algumas iniciativas para criar essa cultura.
O que é data driven?
Data driven é uma abordagem na qual os dados são usados para impulsionar a tomada de decisões e outras atividades relacionadas, reduzindo o espaço para definições feitas com base sobretudo em achismos ou experiências anteriores.
Assim, essa é a cultura organizacional que utiliza os dados como norteadores estratégicos para iniciativas e decisões, trazendo mais agilidade, eficiência e produtividade aos processos.
Quais estratégias utilizar para criar uma cultura data driven?
Uma cultura data driven oferece as metodologias e ferramentas para melhor compreender, verificar e quantificar os resultados de suas decisões. Dessa forma, em um escritório ou departamento jurídico com essa cultura, é possível orientá-lo para o sucesso com base em fatos e informações confiáveis, não em opiniões e suposições. Com isso, para adotar e fortalecer uma cultura data driven, há algumas boas práticas, incluindo:
Estabelecer uma abordagem sistemática
Às vezes, os escritórios e departamentos jurídicos já utilizam pontualmente alguns números e dados para respaldar suas decisões. Entretanto, interpretar tudo isso ainda é algo subjetivo. Isso não ocorre na cultura data driven, que agrega objetividade às análises e definições.
Para se alcançar esse patamar, será preciso adotar uma abordagem sistemática. Sendo assim, olhar para os números de clientes ou analisar um conjunto de análises financeiras, por exemplo, não é suficiente para eliminar suposições e vieses e extrair inteligência e confiabilidade dessas informações.
Promover transformação cultural gradual
Adotar uma cultura data driven não requer uma transformação drástica da noite para o dia — isso, na verdade, poderia impactar negativamente na gestão da mudança e no engajamento e aceitação das novas diretrizes. Em vez disso, é possível introduzir gradualmente elementos da cultura data driven, desenvolvendo um plano de ação em etapas. Assim, à medida que os resultados mensuráveis começam a surgir, a ideia ganhará aceitação e engajamento genuíno.
Identificar barreiras dentro de sua organização
Barreiras internas para uma cultura data driven podem existir em qualquer lugar da sua organização. Elas incluem muitas coisas, desde tecnologia desatualizada até a falta de envolvimento das lideranças. Portanto, é preciso mapeá-las para fazer os ajustes e melhorias que permitam que a cultura data driven cresça e se fortaleça na prática.
Selecionar as ferramentas ideais
Para viabilizar e apoiar práticas dessa cultura, é fundamental utilizar ferramentas próprias para o trabalho e a análise de dados. Tais tecnologias, preferencialmente, devem ter dashboards visuais, que permitam uma análise mais fácil e ágil das informações. Ainda, trazer funcionalidades como machine learning e de automação na captura, consolidação e nas etapas analíticas dos dados.
Capacitar a equipe para uma cultura data driven
Não há cultura organizacional sem as pessoas. Assim, para que essa mudança realmente aconteça, será preciso engajar e capacitar gestores e demais membros da equipe. Os treinamentos devem ajudar a tornar claros os benefícios dessa transformação e a construir uma compreensão de como usar os dados, definir metas e chegar a conclusões corretamente.
Investir em proteção de dados na cultura data driven
Como os dados estão no centro dessa mudança, será preciso também colocar a sua proteção como uma prioridade. Por fim, como os demais ativos, é necessário garantir monitoramento e segurança. Dessa forma, isso pode incluir o uso de políticas de controle de acesso, firewall e outras iniciativas que também devem estar alinhadas às normativas como a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais).
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