Você acha que a tecnologia na rotina dos advogados é apenas uma tendência temporária? Então, saiba mais sobre essa discussão!
Como profissional do setor jurídico, você já percebeu como a tecnologia na rotina dos advogados se tornou praticamente obrigatória? Sendo assim, desde processos mais simples, como consultas processuais, até operações mais sofisticadas, como Business Intelligence, a contribuição da tecnologia no direito parece ser um caminho sem volta. Será?
Neste conteúdo, vamos discutir qual a relevância da tecnologia nos escritórios de advocacia e que sinais temos de que essa tendência veio para ficar.
Qual o papel da tecnologia na rotina dos advogados?
Anos atrás, de uma ponta a outra da jornada do cliente — da captação, gestão do processo até finalização do caso —, as estratégias se baseiam em modelos manuais. Dessa forma, a captação era no “boca a boca”, os escritórios eram repletos de papelada e as idas e vindas a órgãos públicos marcavam o acompanhamento de processos.
A tecnologia, no entanto, passou a ocupar um papel importante de facilitar o dia a dia dos escritórios de advocacia em diversos pontos.
Digitalização das informações
Advogados com pilhas de papéis e pastas cheias de processos entrando no Forum é uma cena que vai se tornar cada vez mais rara. Dessa forma, a Lei n. 11.419, em dezembro de 2006 regulamenta a informatização do processo judicial, de forma que sistemas de processos eletrônicos já são uma realidade há algum tempo.
Em mais de 15 anos, muita coisa avançou. Tanto que em 2010, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) se tornou o primeiro tribunal nacional a ficar totalmente digitalizado. Isso forçou também que instâncias inferiores também se informatizassem e digitalizaram seus processos.
Softwares jurídicos
Todo esse contexto criou um terreno fértil para a inovação do mercado jurídico, com uma significativa redução da burocracia e o surgimento de soluções especializadas na gestão de processos em escritórios de advocacia.
Esses softwares geram mais produtividade e economia de tempo. Sendo assim, fazem isso não somente por automatizar diversas tarefas repetitivas, mas também por organizar e analisar informações relevantes no tratamento de casos.
Algumas das funções inteligentes que esses sistemas são capazes de cumprir incluem:
- Acompanhar o andamento de processos;
- Receber e analisar intimações;
- Gerar alertas sobre prazos;
- Distribuir tarefas.
Redução de custos e recursos humanos
A adoção da tecnologia na rotina dos advogados trouxe vantagens adicionais para o negócio, especialmente no que se refere aos custos operacionais.
Por exemplo, muitas das tarefas administrativas repetitivas podem ser automatizadas, liberando os profissionais para atividades que exigem mais senso analítico e criatividade. Com tudo isso funcionando, sobra mais tempo para advogar e absorver novos casos.
Então, vale a pena voltar para modelos tradicionais?
A digitalização dos processos jurídicos já tomou conta da própria estrutura do poder judiciário brasileiro. Afinal, é um caminho sem volta, certamente.
Nesse cenário, cabe ao advogado do futuro se adequar a essa nova era digital. Além disso, é necessário desenvolver as habilidades de um advogado 4.0 para se tornar ainda mais relevante no mercado e gerar um diferencial competitivo importante para se destacar na área.
Essa evolução tecnológica não deve ser vista como uma ameaça para os profissionais. Antes, trata-se de ferramentas inteligentes que ajudam o escritório de advocacia a trabalhar com mais facilidade, agilidade e eficiência.
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