O advogado na economia digital precisa lidar com uma nova cultura para se manter competitivo no mercado. Então, conheça as tendências e desafios dessa nova era.
A era digital está impactando fortemente o mercado dos profissionais de advocacia. Sendo assim, o surgimento de novas tecnologias acompanha também regulamentações atualizadas e demandas que exigem habilidades e um posicionamento estratégico do advogado na economia digital.
Pensando nesse novo cenário, construímos este artigo para apresentar algumas das principais tendências para o jurídico relacionadas com a economia digital e a gestão de cultura para escritórios de advocacia!
Marketing jurídico
O provimento 205/2021 da OAB regulamentou de forma mais clara as regras para a publicidade no meio jurídico. Com isso, os profissionais da área podem implementar estratégias mais consistentes para posicionar seus escritórios de advocacia como referência na web, especialmente nas redes sociais.
Cultura data-drive
A gestão da cultura data-driven também é uma importante tendência para o advogado na economia digital. Por isso, esse conceito se refere à tomada de decisões orientadas pela análise de dados.
A cultura data-drive vai além do que já é usual nos escritórios de advocacia, de se respaldar em dados para tomar decisões. Na verdade, trata-se de uma abordagem sistemática de diversas informações para fazer projeções e determinar possíveis desfechos em ações monitoradas pelos profissionais.
Lawtechs e legaltechs
Lawtechs e legaltechs são denominações de startups dedicadas ao mercado jurídico. Elas trazem soluções tecnológicas que agilizam o dia a dia dos advogados na economia digital e fornecem mais inteligência aos processos. Algumas de suas soluções incluem:
- jurimetria e analytics para buscar e analisar jurisprudência;
- gestão de tarefas e contratos;
- gestão financeira;
- ferramentas para negociação e mediação de conflitos online.
Cibersegurança para o advogado na economia digital
Com o aumento do uso de ferramentas digitais, cresce também a preocupação com a segurança dos dados online. Problemas com invasão de sistemas, fraudes e roubo de dados são preocupações crescentes, especialmente no setor jurídico que abriga muitas informações sigilosas.
Por isso, o investimento em ferramentas de segurança da informação se tornará uma tendência cada vez mais forte. A perspectiva é um crescimento em soluções de proteção de dados de parceiros, clientes e da própria empresa.
NFTs e Metaverso
As NFTs são tokens ou tecnologias criptografadas que fornecem originalidade e direitos autorais para ativos digitais. Com a promessa do metaverso, em que mundo real e virtual se fundem, as NFTs surgem como uma solução para atestar o valor de bens digitais.
O metaverso também trará muitos desafios regulatórios para a área jurídica. Vai ser importante criar regulamentações para negociações feitas inteiramente nesses ambientes virtuais. O advogado na economia digital também precisa dominar diferentes questões relacionadas ao direito digital.
Lei Geral de Proteção de Dados — LGPD
Embora não seja uma lei recente, a Lei Geral de Proteção de Dados ainda representa um desafio para as empresas. Novos modelos de negócio e tecnologias que surgem no mercado precisam ser avaliados à luz da LGPD para determinar se estão obedecendo a legislação vigente.
Com essa nova realidade, as corporações vão ficar cada vez mais dependentes de consultorias especializadas não somente em tecnologias, mas também em aspectos jurídicos para buscar orientações sobre como seus processos podem ser ajustados à LGPD.
O advogado na economia digital precisa ficar atento e atualizado com as novidades que surgem no mercado em uma velocidade maior do que ocorria há poucos anos atrás. Dessa forma, ele terá as competências necessárias para dar auxílio aos seus clientes.
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